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Enquanto o governo lucra com cassino pirata, o jogador paga a conta

  • Foto do escritor: Fred Azevedo
    Fred Azevedo
  • 12 de mai.
  • 3 min de leitura

Atualizado: há 6 dias

O governo não vai acabar com os cassinos piratas — porque ele lucra com eles


Quem joga em site pirata pode estar achando que está fugindo do sistema. Mas na prática, está entrando direto na mira da Receita Federal.


De acordo com a Solução de Consulta nº 2, de 16 de janeiro de 2025, os prêmios obtidos em jogos e apostas realizados no exterior, inclusive de forma online, são tributados mensalmente pelo carnê-leão, com alíquota que pode chegar a 27,5% — e o pior: sem qualquer possibilidade de abater prejuízos ou compensar perdas.


Ou seja, mesmo que você perca dinheiro apostando em site pirata, o simples fato de sacar já pode ser considerado rendimento tributável. Enquanto isso, quem joga em casa licenciada paga 15% de imposto sobre o lucro líquido, com apuração anual e direito a desconto de perdas.


O governo lucra com cassino pirata não porque legalizou — mas porque deixa operar e tributa quem joga.



Governo lucra com cassino pirata, mas não protege o jogador


E onde entra o governo nessa história? Simples: ele não bloqueia, não fiscaliza, não pune... mas tributa. Porque no fim, o governo lucra com cassino pirata.


A verdade é que o sistema atual favorece o cassino pirata. E quem paga a conta é o jogador.


No nosso artigo "Governo fatura com bets enquanto o mercado legal segue travado", mostramos que o governo arrecada mais de R$ 7 milhões por mês com as legalizadas. Mas as travas continuam: apps barrados, publicidade censurada, bônus proibido.


Já nos cassinos piratas? Tudo liberado.


Homem observa máquina de cassino com caveira, dinheiro e recibo com 27,5% de imposto, representando o custo oculto de jogar em sites piratas.
Cassino pirata pode parecer vantajoso, mas o imposto de até 27,5% pega direto no CPF do jogador.

Não é teoria. O próprio Estado admitiu


Durante audiência no STF, o presidente da Anatel, Carlos Baigorri, foi claro:

“O Estado brasileiro não tem estrutura para conter a pirataria”

E ele tem razão. Há falta de coordenação entre órgãos, burocracia sufocante e desconhecimento do setor.


O presidente do Conar também reconheceu: 80% das denúncias que recebem são contra operadores ilegais, que não podem ser punidos por não estarem dentro do sistema.


Enquanto isso, as legalizadas é que levam multa.



Imposto não perdoa o CPF do jogador


Quando você saca de um site pirata, o banco reporta a movimentação. E se o sistema identificar o valor como "renda não tributada", você vai cair na malha fina.


Não importa se você perdeu tudo no jogo. A Receita não permite descontar perdas nem compensar valores. O imposto é bruto. E vem.


Nos sites legais, a tributação é anual, feita com base no lucro apurado, com faixas de isenção e possibilidade de ajustar e comprovar. Já nos piratas, a cobrança é direta, seca, sem defesa.


Conclusão: o governo lucra com cassino pirata, mas quem joga é que se complica


O sistema atual é perfeito para arrecadar.


  • O cassino pirata lucra.

  • O governo tributa o jogador.

  • E o operador legal é travado.


Se você achava que jogar em site pirata era "livre de imposto", pense de novo.


Jogo Responsável


Aposte com consciência. Jogue apenas em plataformas licenciadas. Proteja seu CPF, sua grana e seus direitos. A diversão só vale a pena se for legal, segura e transparente.


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Atenção

Jogue com moderação e dentro de suas possibilidades. O jogo é uma forma de lazer, não uma solução financeira.

© 2025 por Frederico de Azevedo Aranha

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