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Faxina silenciosa? Bet365 vai ser vendida e bloqueia brasileiros

  • Foto do escritor: Fred Azevedo
    Fred Azevedo
  • há 3 dias
  • 3 min de leitura

Atualizado: há 2 minutos

Jogadores relatam bloqueios em massa e falta de transparência. Cresce a suspeita de que a casa estaria “limpando a base” antes de uma possível negociação — e brasileiros seriam os principais atingidos.


Bet365 à venda — e o Brasil no escanteio


Pode parecer apenas mais um movimento estratégico no bilionário mercado global de apostas. Mas não é. A possível venda parcial ou total da Bet365, avaliada em até R$ 67 bilhões, está longe de ser um detalhe interno da empresa. O que se vê no Brasil é o possível reflexo direto dessa movimentação — e ele não tem sido nada sutil.


Nos bastidores, a CEO Denise Coates estaria liderando o processo conhecido como beauty parade, no qual empresas abrem números e operações para sondar propostas de investidores e bancos. O objetivo? Tornar o ativo mais atraente. Mais limpo. Mais enxuto.


E é exatamente aqui que os jogadores brasileiros entram na equação. Ou melhor, saem.


Bet365 a venda
Bet365 a venda

A coincidência que incomoda


Na mesma semana em que os rumores de venda ganharam força, multiplicaram-se os relatos de usuários bloqueados no Brasil. Contas encerradas sem explicação clara, apostas revertidas dias após o pagamento e saques congelados sem justificativa técnica — tudo isso narrado em dezenas de mensagens recebidas pelo nosso canal e publicado no artigo Bet365 sob pressão.


Relato de jogador excluído da Bet365.
Mensagem de um jogador denunciando bloqueio de conta e dificuldade para sacar saldo após anos de uso da plataforma.

Não são casos isolados. São padrões. E os padrões, em um momento como esse, apontam para algo maior que simples erro técnico ou política de risco mal calibrada. Jogadores que apostavam com frequência, que usavam recursos como cashout e que tinham saldo positivo acordaram, de repente, banidos. Sem aviso. Sem defesa.


Relato de jogador com aposta revertida pela Bet365
Mensagem de usuário denunciando reversão de aposta já encerrada, sob justificativa de “erro estatístico” por parte da Bet365.

“Faxina” antes da negociação?


Analistas de mercado ouvidos por veículos internacionais apontam que uma redução de passivos — como contas contestadas ou saldos judicializáveis — pode sim elevar o valor da empresa em uma eventual negociação. Isso inclui encerrar perfis considerados de alto risco. Ou de difícil mensuração de compliance. Ou, simplesmente, que não se enquadram mais no perfil desejado para um relatório de apresentação a investidores.


O problema é que essa faxina, ao que tudo indica, está passando o rodo justamente nos brasileiros.


Jogadores como dano colateral?


Diferente de outros mercados onde a Bet365 atua sob licenciamento rígido — como Reino Unido, Espanha ou alguns estados dos EUA —, o Brasil ainda está em fase de implementação regulatória. A casa segue operando, mas sem exigência de licença nacional definitiva.


Resultado: menos mediação institucional, menos canais formais de contestação e mais espaço para arbitrariedades.


A sensação dos usuários, como mostra o artigo Bet365 sob pressão, é de que o suporte virou uma barreira e o cliente, um obstáculo. Nenhum detalhamento, nenhuma retratação. Apenas um e-mail padronizado citando "termos e condições" como desculpa para sumir com contas de sete, oito anos de histórico.



Um império construído no controle. E agora, no silêncio?


A ironia é que a Bet365 sempre se vendeu como referência em controle, transparência e segurança tecnológica. A empresa nasceu em um contêiner, nas mãos da econometrista Denise Coates, e virou um império de bilhões de dólares. Seu domínio é global, sua tecnologia, invejável, e sua marca, uma das mais respeitadas no setor.


Mas o que se vê no Brasil não combina com essa narrativa. Enquanto casas menores buscam fidelização com suporte humanizado e responsabilidade no trato com o jogador, a Bet365 parece apostar na força do nome — e na impunidade local.


Considerações finais: um movimento arriscado


Se a venda acontecer, o mercado global pode aplaudir. Mas os jogadores brasileiros, ao que tudo indica, ficarão no prejuízo.


A Bet365 não é obrigada a operar no Brasil. Mas, enquanto estiver aqui, precisa respeitar os direitos de quem sustenta a plataforma. Encerrar contas sem aviso, travar saques e manipular apostas já liquidadas são condutas que não passam despercebidas. E que, num cenário de regulação recente, podem custar caro.


A “faxina” pode até funcionar no papel. Mas, do lado de cá, o estrago é real — e tem CPF. Eu posso estar errado, por isso quero deixar o espaço aberto para a Bet365 se manifestar. Este artigo reflete minha opinião e nada mais.


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© 2025 por Frederico de Azevedo Aranha

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