top of page

IBJR denuncia hipocrisia bancária e defende setor de apostas

  • Foto do escritor: Fred Azevedo
    Fred Azevedo
  • há 3 dias
  • 4 min de leitura

O Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR), que reúne as principais empresas de apostas do país e do mundo, divulgou nota oficial em repúdio às declarações do setor bancário sobre o suposto impacto das apostas no endividamento da população.


Na avaliação do Instituto, trata-se de um discurso “hipócrita e insustentável”, vindo de quem, historicamente, alimentou o superendividamento brasileiro.


Segundo dados citados pelo IBJR, a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), da Confederação Nacional do Comércio (CNC), mostra que quase 80% das famílias brasileiras estão endividadas, e o principal responsável não são as apostas, mas o cartão de crédito — um meio de pagamento que nem sequer é aceito pelas casas regulamentadas no Brasil.


Representante das principais casas de apostas afirma que setor bancário tenta desviar atenção de seus privilégios estruturais e defende mercado regulado para proteção dos consumidores brasileiros
Representante das maiores empresas de apostas do país acusa o setor bancário de desviar o foco de seus privilégios e reforça a defesa de um mercado regulado, transparente e voltado à proteção do consumidor brasileiro.

O dado que desmonta o argumento


O ponto mais contundente da resposta está nos números: em agosto, as taxas de juros do crédito rotativo atingiram 451,5% ao ano, segundo o próprio Banco Central.


Enquanto isso, o setor de apostas — regulamentado, auditado e tributado — opera dentro de um ecossistema financeiro que não oferece crédito ao jogador, justamente para evitar o risco de endividamento.


“É uma contradição profunda que bancos, responsáveis por décadas de estímulo ao consumo financiado e juros abusivos, tentem agora se posicionar como guardiões da responsabilidade financeira”, afirma a nota do IBJR.



Taxação e privilégios: o pano de fundo do embate


O Instituto também destacou que, durante as discussões sobre a Medida Provisória (MP) que altera o IOF, os bancos admitiram publicamente que sua maior preocupação não era com a sociedade, mas com o impacto sobre as letras de crédito rural e imobiliário (LCA e LCI) — produtos que representam vantagens tributárias exclusivas do setor financeiro.


“Fica evidente que as críticas às apostas não passam de uma cortina de fumaça para proteger privilégios estruturais”, afirma a nota do IBJR.


Compromisso com o jogo responsável

Por fim, o Instituto reforçou seu compromisso com o diálogo construtivo e a conformidade legal, ressaltando que o setor regulamentado de apostas é, hoje, um dos mais fiscalizados do país.


Desde a regulamentação pela Lei nº 14.790/2023, operadores licenciados seguem regras rígidas de prevenção à lavagem de dinheiro, proteção ao consumidor e integridade do jogo.

“Defendemos um mercado regulado, seguro e transparente, que contribua para o crescimento econômico e para a proteção do consumidor brasileiro”, conclui a nota.


Reflexão editorial


A fala do IBJR escancara um contraste que o público comum já percebe há tempos: a aposta de R$10 é demonizada, mas o crédito de 400% ao ano é vendido como conveniência.


Enquanto o mercado financeiro defende seus privilégios, o setor de apostas tenta conquistar um espaço legítimo — sob regras, impostos e auditoria.


No fim, a pergunta que fica é: quem realmente precisa ser fiscalizado — o apostador, ou quem lucra com a dívida dele?


Nota oficial do IBJR


O Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR), que reúne as principais empresas de apostas do Brasil e do mundo, manifesta o seu mais veemente repúdio às críticas do setor bancário às empresas de apostas esportivas, alegando preocupação com o endividamento da população. É uma contradição insustentável e um ato de profunda hipocrisia de um catalisador histórico do superendividamento no país.

Dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), da Confederação Nacional do Comércio, demonstram que quase 80% das famílias brasileiras estão endividadas, e a principal fonte desse endividamento não são as apostas, mas, sim, o cartão de crédito – sistema de pagamento que não é aceito pelas bets regulamentadas no Brasil. Trata-se de um produto maciçamente oferecido, com taxas de juros que chegaram a alarmantes 451,5% ao ano em agosto.

Na discussão da Medida Provisória (MP) alternativa ao aumento do IOF, os bancos admitiram que sua “única preocupação” é com o impacto da taxação das letras de crédito rural e imobiliário (LCA e LCI), produtos bancários. Fica claro que o setor tenta desviar o foco de seus próprios privilégios estruturais e de sua responsabilidade inegável no cenário de endividamento do país.

Desde a regulamentação do mercado de apostas esportivas, temos defendido um ambiente devidamente fiscalizado, com regras claras e operadores comprometidos com a conformidade legal, para garantir um ecossistema transparente, responsável e livre de vínculos ilícitos.

O IBJR reforça seu compromisso com o diálogo construtivo para o desenvolvimento de um mercado regulado, seguro e responsável, que contribua para o crescimento econômico e para a proteção do consumidor brasileiro.


Instituto Brasileiro de Jogo Responsável – IBJR  


A gente só consegue manter esse trabalho com a ajuda da Geralbet. Se você tem mais de 18 anos, gosta de cassino e sabe jogar com responsabilidade, cria uma conta lá e dá essa força para mantermos o patrocínio. Clique aqui para se cadastrar e jogar na Geralbet. Valeu pelo apoio e lembre-se: se precisar de ajuda, venha para o SOS Jogador!





Atenção

Jogue com moderação e dentro de suas possibilidades. O jogo é uma forma de lazer, não uma solução financeira.

© 2025 por Frederico de Azevedo Aranha

Me encontre nas redes sociais:

  • Telegram
  • LinkedIn
  • Instagram
  • X
  • Youtube

Proibido para menores de 18 anos

Se o jogo estiver impactando sua vida, busque ajuda com organizações como SOS Jogador.

bottom of page