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Legalização dos cassinos físicos no Brasil e o fim da ilusão moral

  • Foto do escritor: Fred Azevedo
    Fred Azevedo
  • 13 de mai.
  • 4 min de leitura

Atualizado: há 10 horas

Chega de hipocrisia. O Brasil já convive com o jogo — só que de forma clandestina, informal, à margem de qualquer regra. O jogo do bicho rola solto em cada esquina. Bingos funcionam disfarçados. Plataformas online, inclusive, já estão legalizadas e operam sob regras definidas pela Lei nº 14.790/2023. Mas quando se fala em legalizar cassinos físicos, integrados a resorts, aí sim, parece que todo mundo resolve “ter princípios”.


O Projeto de Lei 2234/22 quer virar essa página. E talvez esteja perto disso. O texto — que trata da legalização dos cassinos físicos no Brasil, além de bingos e jogo do bicho — pode ser votado ainda neste semestre pelo Senado. Quem garante é o relator da proposta, senador Irajá Silvestre (PSD-TO). E a pergunta que não cala: vamos continuar sustentando um mercado ilegal ou vamos trazer tudo para dentro da lei, com geração de emprego, impostos e desenvolvimento turístico?



Cassino legal não é cassino novo. É cassino com regra.


Não se trata de criar algo do zero. O jogo já está aí. O que está em debate é: vamos continuar fazendo vista grossa para o que já acontece, ou vamos transformar esse mercado em um setor regulado, que arrecada, que emprega, que respeita limites?


O modelo proposto não é o “liberou geral”. Estamos falando de cassinos físicos integrados a grandes resorts, com estrutura para atrair turistas estrangeiros, gerar empregos em escala, movimentar toda uma cadeia de serviços — da hotelaria à cultura, do transporte à gastronomia.


Exemplos bem-sucedidos não faltam: Portugal, Estados Unidos, Argentina, Espanha. Em todos eles, cassinos ajudaram a transformar regiões inteiras, impulsionando o turismo e o desenvolvimento local. O Brasil tem o mesmo potencial — talvez até maior.


Emprego, renda e turismo: os números não mentem


A legalização dos cassinos pode gerar centenas de milhares de empregos diretos e indiretos. Isso não é exagero. São vagas em operação, segurança, recepção, gastronomia, hotelaria. E mais: são oportunidades de negócios no entorno.


Restaurantes, bares, shows, serviços turísticos. Onde tem cassino estruturado, tem economia girando.


Além disso, há o impacto na arrecadação de impostos. Hoje, todo esse dinheiro vai para o ralo da informalidade. Com a regulamentação, entra nos cofres públicos. Ou seja: mais investimento possível em saúde, educação, infraestrutura.


Vista superior ilustrativa de um cassino com a palavra "CASSINO" na fachada, cercado por hotel, bar, restaurante, teatro e ícones de dinheiro, representando desenvolvimento regional.
Ilustração mostra cassino integrado a polo turístico e comercial.

A sociedade quer. O Estado precisa. A quem interessa a paralisia?


Não é achismo. Não é chute. É dado oficial.


Pesquisa do Instituto DataSenado mostra que 60% da população é favorável à legalização dos cassinos físicos no Brasil. E quando o assunto é cassino em resort, a rejeição é ainda menor. A maioria da população entende o óbvio: o jogo físico já existe o que falta é o Estado parar de fingir que não vê.


E tem mais. Segundo os dados, 75% dos brasileiros acreditam que a proibição atual é ineficaz. Ou seja, o modelo vigente não inibe o jogo — só empurra para a ilegalidade. O que a sociedade quer é outra coisa: regra, fiscalização, geração de empregos e arrecadação tributária.


Exploramos todos esses números e suas implicações no artigo “60% dos brasileiros querem cassinos físicos legalizados”. Se você ainda acha que “não há clima político”, vale conferir o que dizem os dados — e as ruas.


Um cassino físico não é um problema. É um polo de desenvolvimento.


É hora de parar de tratar cassinos presenciais como um vilão. Quando legalizados, eles se tornam vetores de turismo de alto nível. Trazem investidores internacionais, criam destinos turísticos completos e ajudam a tirar regiões do abandono. O Norte e o Centro-Oeste, por exemplo, têm estrutura para isso. O Nordeste também. Imagine um resort-cassino em Jericoacoara, em Bonito ou em Foz do Iguaçu.


A regulamentação prevê licenciamento criterioso, obrigações fiscais, prevenção ao vício, controles de entrada e uma cadeia profissionalizada. Nada de máfia ou jogatina de porão. O que está em jogo é outra coisa: desenvolvimento com responsabilidade.


Legalização dos cassinos físicos no Brasil: o momento é agora


A discussão sobre o jogo online já avançou. As plataformas digitais, operando via internet, foram regulamentadas. Mas falta encarar a parte mais visível — e também a mais poderosa em termos de impacto econômico: a legalização dos cassinos físicos no Brasil, especialmente aqueles instalados em grandes resorts turísticos.


A discussão está madura. O Senado já aprovou o texto na Comissão de Constituição e Justiça. O presidente da Casa, Davi Alcolumbre, já mostrou abertura. A base do governo conversa. E a sociedade, segundo as pesquisas, apoia. O momento é este.


Regular os cassinos é admitir que o Brasil não precisa mais esconder o jogo. É aceitar que dá para transformar um tabu em oportunidade. É sair da negação e entrar na ação. O PL 2234/22 está pronto. E o país também deveria estar.


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© 2025 por Frederico de Azevedo Aranha

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