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Notícias da Semana no mercado de iGaming - 21 a 24 de abril

  • Foto do escritor: Fred Azevedo
    Fred Azevedo
  • 24 de abr.
  • 4 min de leitura

Atualizado: 10 de jun.

De Brasília ao Vaticano: dados, apostas e publicidade em alta entre os dias 21 e 24 de abril


Entre os dias 21 e 24 de abril de 2025, o mercado de iGaming no Brasil (e fora dele) entregou uma sequência de notícias que desenham o cenário atual — e antecipam o que vem por aí.


De pesquisas que mostram apoio popular à legalização de jogos físicos, ao avanço das apostas em mercados internacionais (incluindo quem será o próximo papa), passando pelo crescimento explosivo da publicidade do setor, essa foi uma semana de sinal claro: o jogo está em movimento.


De Brasília ao Vaticano: dados, apostas e publicidade em alta entre os dias 21 e 24 de abril
De Brasília ao Vaticano: dados, apostas e publicidade em alta entre os dias 21 e 24 de abril

1. Pesquisa DataSenado: 60% dos brasileiros querem cassinos legalizados


Divulgada em 23 de abril, uma pesquisa inédita do Instituto DataSenado revelou que 60% da população brasileira é favorável à legalização de cassinos, bingos e jogo do bicho.


Traduzindo: mais de 100 milhões de pessoas dizem “sim” para os jogos físicos.

A pesquisa, encomendada pelo senador Irajá (PSD-TO), tem como pano de fundo o PL 2234/2022, que propõe regulamentar os jogos de azar físicos no Brasil. O projeto já foi aprovado na Câmara e agora aguarda votação no Senado — mas o governo federal ainda não deu sinal verde.


O líder do governo na Casa, senador Jaques Wagner (PT-BA), afirmou que “não há clima político” para tratar do tema neste semestre.

Porém, a percepção popular vai na direção oposta. A pesquisa mostra que:


  • 44 milhões de brasileiros jogariam se fosse legal;

  • 77% querem regras para evitar endividamento;

  • 82% acham essencial combater lavagem de dinheiro;

  • 58% acreditam que a legalização aumentaria a arrecadação de impostos;

  • Só 25% acham que a proibição atual é eficaz.


Ou seja: a pauta está madura. Falta coragem política para tirar o jogo da ilegalidade — e trazer a arrecadação, os empregos e a fiscalização que o setor precisa.


2. Apostas no próximo papa movimentam mais de R$ 30 milhões em plataformas internacionais


Em uma reviravolta que ilustra o quanto o iGaming é mais do que futebol e cassino, o mercado de apostas globais entrou no radar da sucessão papal.


E entrou com força: mais de R$ 31 milhões já foram apostados sobre quem será o novo Papa, segundo a plataforma de previsão Polymarket.


O favorito é o italiano Pietro Parolin, com 28% de chance. Em segundo lugar, o filipino Luis Antonio Tagle (21%). E o mais curioso: essas apostas não são feitas em casas esportivas comuns, mas em mercados de previsão e plataformas cripto, como a própria Polymarket.


No Brasil, esse tipo de aposta é ilegal. Desde a regulamentação da Lei 14.790/2023, o país permite apenas apostas em eventos esportivos de resultado objetivo.


Ou seja, nada de política, celebridade ou conclave. Mas o apetite está aí — e cresce com o avanço internacional.


Plataformas como Bet365, BetMGM e outras operam apostas desse tipo fora do país, e o OddsChecker mostra odds unificadas entre os candidatos. O mercado é sério — e movimentado.


3. Setor de iGaming lidera crescimento em publicidade no Brasil


Se tem um dado que não dá pra ignorar, é este: o setor de apostas online foi o que mais cresceu em investimento publicitário no Brasil.


Os números vêm do relatório Data Stories 2025, da Kantar IBOPE Media, e colocam o iGaming no topo da tabela.


Entre 2023 e 2024, os investimentos em publicidade aumentaram 47% — um crescimento muito acima de outros setores tradicionais, como:


  • Serviços (25%);

  • Administração pública (22%);

  • Setor financeiro (22%).


O total investido em publicidade no Brasil chegou a R$ 88 bilhões, e o iGaming foi um dos motores desse salto. O que isso significa na prática?


  • O setor está se consolidando como grande anunciante nacional;

  • A receptividade do público é alta: mais da metade dos entrevistados diz que a propaganda influencia suas buscas e conversas;

  • Marcas de apostas estão rompendo o tabu — saíram da sombra e estão nos outdoors, nas lives e nos podcasts.


É um movimento natural: onde tem audiência, tem jogo. Onde tem jogo, tem marketing. E o Brasil já virou um dos palcos mais lucrativos dessa relação.


4. Jogos físicos?


Mesmo com apoio popular e apetite de mercado, a regulamentação dos jogos físicos segue travada no Senado. O PL 2234/2022 está parado, e o discurso do governo é claro: não é prioridade agora.


Mas a pressão só aumenta.


Senadores da base e da oposição têm usado os dados do DataSenado para reforçar a urgência da pauta. Defensores da legalização alegam que o modelo atual estimula a informalidade, enfraquece o combate à lavagem de dinheiro e impede que o Estado arrecade bilhões.


Enquanto isso, operadores e investidores do mercado internacional observam — e esperam. Muitos aguardam o destravamento do PL para expandir negócios no Brasil.

O tempo político pode ser lento. Mas o tempo do mercado não espera.



O iGaming está mais presente do que nunca


O Giro de Notícias da Semana deixa uma mensagem clara: o mercado de iGaming está mais integrado à sociedade do que a regulamentação brasileira permite enxergar.


A população quer jogar. As plataformas querem anunciar. O mundo aposta até na sucessão papal.


E o Brasil, enquanto isso, trava decisões por falta de “clima”.

Se existe um momento para alinhar discurso político à realidade do mercado, é agora.


Porque o jogo já começou — e quem ficar fora da mesa, vai perder muito mais do que uma rodada.


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© 2025 por Frederico de Azevedo Aranha

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