top of page

Bets movimentam 15% do Pix entre pessoas e empresas no 1º semestre

  • Foto do escritor: Fred Azevedo
    Fred Azevedo
  • 13 de set.
  • 2 min de leitura

Atualizado: há 5 dias


Pix e bets: números que revelam a força do setor


Um levantamento da consultoria GMattos, divulgado pelo Valor, trouxe um dado que ilustra a dependência do sistema financeiro brasileiro em relação às apostas on-line: no primeiro semestre de 2025, 15,3% de todo o volume transacionado via Pix de pessoas para empresas teve como destino as bets.


Na via contrária, dos pagamentos de empresas para pessoas, 13,5% corresponderam a prêmios pagos pelas casas de apostas.


Bets movimentam 15% do Pix entre pessoas e empresas no 1º semestre
Bets movimentam 15% do Pix entre pessoas e empresas no 1º semestre

O casamento entre Pix e apostas on-line


Gastão Mattos, CEO da GMattos, lembra que o crescimento das bets no Brasil coincidiu com a chegada do Pix. As apostas esportivas foram regulamentadas em 2018, enquanto o Pix entrou em operação em 2020.


“O Pix não foi criado para ajudar as bets, mas acabou se tornando o alicerce. É instantâneo, sem risco, disponível 24/7 e tem penetração quase universal. Isso o tornou o motor de todo o ecossistema de apostas no Brasil”, afirmou Mattos.


Exclusividade disfarçada: outros meios não funcionam


Em análise anterior, a consultoria já havia identificado que quase 100% das transações em bets ocorrem via Pix. Embora algumas plataformas exibam opções alternativas no checkout, na prática, esses meios não funcionam.


“É raro encontrar quem realmente use outro método. O Pix se consolidou como o único caminho viável”, reforça Mattos.

Estimativas bilionárias: quanto circulou entre jogadores e casas


Para chegar aos números, a GMattos cruzou os dados de arrecadação divulgados pelo Ministério da Fazenda com o volume total do Pix.


  • Lucro líquido das bets (1º semestre): R$ 17 bilhões

  • Depósitos estimados dos jogadores: R$ 242,8 bilhões

  • Prêmios pagos pelas operadoras: R$ 225,8 bilhões



Reflexão editorial: o Pix virou a engrenagem invisível


O estudo mostra algo que deveria preocupar o Banco Central e a Receita: o Pix virou a espinha dorsal da engrenagem de apostas, movimentando cifras bilionárias sem distinção clara entre operações legais e piratas.


Se, por um lado, isso demonstra a eficiência do sistema de pagamentos brasileiro, por outro escancara uma fragilidade regulatória: quem fiscaliza a origem e o destino dessas transações?


Enquanto as bets legalizadas já geram bilhões em impostos, milhares de sites não licenciados também surfam nessa infraestrutura pública sem devolver nada à sociedade. O Pix, criado como ferramenta de inclusão financeira, virou também a autoestrada dos cassinos online — e a conta, no fim, recai sobre o jogador comum.


A gente só consegue manter esse trabalho com a ajuda da Geralbet. Se você tem mais de 18 anos, gosta de cassino e sabe jogar com responsabilidade, cria uma conta lá e dá essa força para mantermos o patrocínio. Clique aqui para se cadastrar e jogar na Geralbet. Valeu pelo apoio e lembre-se: se precisar de ajuda, venha para o SOS Jogador!



Atenção

Jogue com moderação e dentro de suas possibilidades. O jogo é uma forma de lazer, não uma solução financeira.

© 2025 por Frederico de Azevedo Aranha

Me encontre nas redes sociais:

  • Telegram
  • LinkedIn
  • Instagram
  • X
  • Youtube

Proibido para menores de 18 anos

Se o jogo estiver impactando sua vida, busque ajuda com organizações como SOS Jogador.

bottom of page