top of page

Cashback não pago: Luckbet acumula reclamações e ignora usuários

  • Foto do escritor: Fred Azevedo
    Fred Azevedo
  • 5 de mai.
  • 5 min de leitura

Atualizado: 6 de out.

Cashback não pago pela Luckbet vira crise de confiança



Em teoria, a promoção era simples: apostou, perdeu, pediu na segunda, recebeu até quinta. Era essa a promessa do "Cashback da Luck", campanha da casa de apostas Luckbet que está no ar desde 15 de janeiro e vai até 31 de dezembro de 2025.


O regulamento, divulgado publicamente, promete até 20% de devolução sobre perdas semanais, com solicitação obrigatória às segundas-feiras e prazo de crédito em até 72 horas úteis.


Conforme os termos oficiais: "O cashback será creditado na conta do usuário no prazo de até 72 horas úteis após a solicitação válida realizada às segundas-feiras". O não cumprimento sistemático desse item compromete diretamente a confiança na campanha.


O problema do cashback não pago pela Luckbet virou motivo de revolta entre jogadores que seguiram todas as regras da promoção.


Mas entre o prometido e o entregue, mora a crise.


Nos últimos dias, a Luckbet passou a acumular dezenas de reclamações em plataformas como o Reclame Aqui, além de relatos em redes sociais e grupos de jogadores. O motivo é direto: o cashback solicitado no dia 28 de abril de 2025 não foi creditado.


Posicionamento da Luckbet


Após a repercussão das reclamações, a Luckbet procurou nossa equipe para prestar esclarecimentos sobre os atrasos no pagamento do cashback. A conversa foi conduzida com o Head de Operações da empresa, Pedro Parigi, que explicou os motivos do problema e as medidas previstas.


Segundo ele, a dificuldade se originou em 27/04, durante uma atualização da plataforma Atlas, responsável pelo fornecimento de dados operacionais. A falha no envio de informações foi agravada por um apagão na Europa, que comprometeu ainda mais os prazos e a estabilidade do sistema.


“O restabelecimento do painel está previsto até 07 de maio, e os pagamentos de cashback pendentes serão feitos assim que os dados forem normalizados.”— Pedro Parigi, Head de Operações da Luckbet

A empresa afirmou ainda que trabalha para resolver a situação o mais rápido possível, com expectativa de solução dentro de 24 horas, caso o sistema seja estabilizado antes do prazo máximo previsto.


Como medida compensatória, a casa informou que irá processar os pagamentos de forma separada:


  • Cashback referente à semana de 20/04 a 26/04, com um acréscimo de 10% sobre o valor pendente.

  • Cashback referente à semana de 27/04 a 03/05, conforme disponibilidade dos dados.



"Desapareceram com meu dinheiro"


Os termos usados pelos jogadores dão a tônica do problema: "desapareceram", "enganam os clientes", "propaganda enganosa".


As palavras se repetem em reclamações de clientes do Rio de Janeiro, São Paulo, Roraima e Minas Gerais — todos registrando a mesma frustração com o não pagamento do cashback.


No Reclame Aqui, os relatos mais recentes (entre 2 e 4 de maio) são uníssonos: "Solicitei na segunda, esperei 72 horas, não caiu, entrei em contato e até agora nada." Nenhuma das queixas havia sido respondida pela empresa até o fechamento deste texto.


Entre os desabafos mais recorrentes está a percepção de abandono: jogadores que seguiram as regras, apostaram com base na confiança de que seriam ressarcidos, e hoje enfrentam o vazio de um atendimento que não responde e de um benefício que não chega.


Silêncio institucional e chat automatizado


Enquanto os relatos crescem, a postura da Luckbet tem sido o silêncio. Nenhuma nota oficial, nenhum esclarecimento público.


No chat de suporte, os clientes relatam respostas padronizadas, com atendentes repetindo que o caso "foi encaminhado" ou "está em análise", mas sem previsão ou solução efetiva.


Um comunicado visual interno chegou a ser divulgado informando que "a manutenção dos sistemas de pagamento foi finalizada". No entanto, jogadores afirmam que o problema persistiu mesmo após esse aviso.


"Como pode dizer que normalizou se o meu não caiu?", pergunta um dos usuários em público.


Esse silêncio gera mais do que indignação: gera insegurança. O que antes era um bônus se transforma em um ponto de atrito, e a relação com a marca, que depende de credibilidade e constância, começa a se deteriorar.


Luckbet no Globoplay com Caio Castro, mas devendo cashback


O que mais revoltou parte dos jogadores foi o contraste.


No mesmo período em que as reclamações explodiram, a Luckbet lançou uma campanha publicitária estrelada pelo ator Caio Castro. Os vídeos estão sendo veiculados no Globoplay, SporTV e redes sociais da empresa.


Para quem está sem receber o bônus prometido, a campanha é vista como uma afronta. "Dinheiro pra pagar celebridade tem, mas pra honrar promoção, não?", escreveu uma usuária no Instagram da marca.


Em fóruns de apostas, o sentimento geral é o de decepção: a percepção de que a empresa prioriza imagem em vez de responsabilidade com o jogador.


Luckbet no Globoplay com Caio Castro, mas devendo cashback
Imagem promocional da Luckbet com Caio Castro

Enquadramento legal: quando o marketing vira armadilha


Pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC), promessas publicitárias têm força contratual. O artigo 30 é direto: toda oferta obriga o fornecedor ao seu fiel cumprimento.


Já os artigos 37 e 39 tratam como prática abusiva a veiculação de informações enganosas ou a recusa de entrega de um benefício previamente divulgado.


Se a Luckbet usou a promoção do cashback como atrativo comercial — seja para retenção de jogadores ou captação de novos cadastros — e não cumpriu com o regulamento, há caracterização de violação contratual e publicidade enganosa.


O descumprimento sistemático também pode abrir margem para ações individuais e coletivas por danos materiais e morais.


Advogados especializados em direito do consumidor já alertam: ofertas de bônus que não são cumpridas podem configurar infração grave, especialmente se vinculadas a campanhas de captação de clientes.


E agora, quem responde?


O problema do não pagamento não é apenas operacional.

É também institucional.


Quando uma empresa que veicula campanha nacional com celebridade é incapaz de responder às próprias promoções — e às cobranças dos seus clientes —, a dúvida que fica é:


Quem está no comando?


Há indícios de que uma mobilização coletiva de jogadores esteja se formando para buscar reparação jurídica. A depender da evolução do caso, a Luckbet pode enfrentar não apenas danos reputacionais, mas também sanções administrativas por práticas abusivas.


O episódio escancara um ponto crítico: a responsabilidade que uma casa de apostas assume quando se propõe a operar no Brasil, mesmo que digitalmente.


A transparência no pagamento de bônus, a eficiência no suporte e o compromisso com a palavra dada são pilares básicos para a manutenção de qualquer operação legítima nesse setor.



Considerações finais


A cada hora sem resposta, o que era uma promoção vira um problema. E o que era um benefício vira evidência.


A relação entre operadora e apostador é baseada em confiança — e ela não se reconstrói com vídeo de campanha ou silêncio no chat.


Prometer é fácil. Cumprir é o que sustenta a credibilidade. E neste momento, a Luckbet está testando os limites da paciência dos seus próprios usuários.


Nota: Após a apuração inicial deste artigo, a empresa entrou em contato para esclarecer a situação e apresentou um plano de compensação aos jogadores afetados. Acompanharemos os próximos desdobramentos.


A gente só consegue manter esse trabalho com a ajuda da Geralbet. Se você tem mais de 18 anos, gosta de cassino e sabe jogar com responsabilidade, cria uma conta lá e dá essa força para mantermos o patrocínio. Clique aqui para se cadastrar e jogar na Geralbet. Valeu pelo apoio e lembre-se: se precisar de ajuda, venha para o SOS Jogador!



Atenção

Jogue com moderação e dentro de suas possibilidades. O jogo é uma forma de lazer, não uma solução financeira.

© 2025 por Frederico de Azevedo Aranha

Me encontre nas redes sociais:

  • Telegram
  • LinkedIn
  • Instagram
  • X
  • Youtube
bottom of page