Loterj e Educafro unem forças contra o jogo ilegal e pela responsabilidade social
- Fred Azevedo
- 15 de set.
- 3 min de leitura
Um encontro entre regulação e inclusão
Em São Paulo, a Loterj e a Educafro se reuniram para discutir dois temas que parecem distantes, mas se cruzam no cotidiano: inclusão social e combate ao jogo ilegal. De um lado, a autarquia fluminense apresentou suas estratégias de fiscalização e credenciamento rigoroso das casas autorizadas. De outro, a Educafro trouxe sua experiência em projetos educacionais voltados para populações vulneráveis.
Participaram do encontro o presidente da Loterj, Hazenclever Lopes Cançado, a vice-presidente Fabíola Esteves, além da diretora Jurídica Nathália Fernandes e da assessora especial Alessandra Coimbra. Pela Educafro, estiveram presentes nomes como Frei David, OFM, diretor executivo da entidade, e coordenadores de projetos educacionais e mobilização social.

Como enfrentar o jogo ilegal
A Loterj destacou que o combate às práticas ilícitas exige rigor no credenciamento e, sobretudo, a eliminação dos meios de pagamento clandestinos. Essa medida, segundo a entidade, teria potencial de derrubar de uma só vez cerca de 400 sites irregulares.
Um recado direto a quem ainda insiste em operar fora da lei.
Jogo responsável no centro da pauta
Outro tema sensível discutido foi a ludopatia. A Loterj ressaltou ações para impedir o acesso de menores de idade ao jogo — prática proibida pela legislação — e reforçou que a atividade deve ser encarada como entretenimento, não como sustento.
A autarquia anunciou ainda a preparação de um edital para contratar empresa especializada na criação de um Centro de Jogo Responsável. O espaço, custeado integralmente pela Loterj, oferecerá suporte médico, psicológico, psiquiátrico e de educação financeira para jogadores compulsivos e seus familiares.
Loterj e Educafro: regulação e inclusão lado a lado
“Essa visita reforça nosso compromisso em dialogar com a sociedade e mostrar que a regulação é uma ferramenta poderosa para proteger o cidadão, combater a ilegalidade e promover um ambiente de jogo saudável e consciente”, afirmou Hazenclever Lopes Cançado, presidente da Loterj.
Do outro lado da mesa, a Educafro reforçou sua trajetória de inclusão por meio de mutirões de preparação para ingresso em universidades, defesa da diversidade no mercado de trabalho e combate à discriminação. Para a organização, enfrentar o jogo ilegal também passa por proteger populações vulneráveis — justamente as mais expostas às armadilhas do mercado paralelo.
Reflexão editorial
O diálogo entre uma autarquia lotérica e uma entidade de inclusão social mostra que o jogo responsável não é apenas um problema de regulação, mas também de justiça social. O combate às apostas ilegais passa, necessariamente, pela proteção das populações mais vulneráveis — tanto no acesso a oportunidades educacionais quanto na exposição ao jogo clandestino.
Se a Loterj pretende ser protagonista nesse debate, precisará provar que suas ações vão além do discurso institucional: cortar os canais de pagamento ilícitos e financiar de fato políticas públicas que protejam o jogador comum.
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