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Quem é quem no mercado de apostas no Brasil: guia das principais entidades

  • Foto do escritor: Fred Azevedo
    Fred Azevedo
  • 26 de set.
  • 4 min de leitura

O mercado de apostas brasileiro está em construção. Entre disputas jurídicas, regulamentação recente e pressões políticas, surgem instituições que se apresentam como representantes de empresas, loterias, apostadores e até da sociedade civil.


Conhecer quem é quem nesse ecossistema é essencial para entender os rumos do setor.


Imagem ilustrativa de peças de quebra-cabeça se encaixando, simbolizando a união das entidades do mercado de apostas no Brasil.

ANALOME – Associação Nacional das Loterias Municipais e Estaduais


A ANALOME nasceu para defender a legitimidade das loterias estaduais e municipais diante da centralização federal. Reúne representantes locais e atua com forte discurso de segurança jurídica, buscando consolidar a autonomia dos entes subnacionais.


Sua pauta vai além da arrecadação: a associação enfatiza o papel social das loterias, defendendo que os recursos sejam aplicados em segurança pública, mobilidade urbana, habitação, cultura e saúde. A estratégia é simples — mostrar que, quando os municípios controlam sua própria loteria, os benefícios retornam diretamente à comunidade.


Em meio às disputas judiciais entre União e estados, a ANALOME representa um contraponto político ao modelo concentrado da Caixa Econômica Federal, reforçando o argumento da descentralização.


IBJR – Instituto Brasileiro de Jogo Responsável


O IBJR é composto por grandes operadores internacionais licenciados no Brasil e se consolidou como a principal frente de defesa do jogo responsável no país. Seus 15 princípios abrangem desde medidas de KYC/AML até políticas de autoexclusão, limites de tempo e gastos, regras de publicidade ética e combate à manipulação esportiva.


Na prática, o instituto funciona como lobby organizado dos players globais do setor, alinhado às exigências da Lei 14.790/2023. O IBJR se apresenta como parceiro do governo no enfrentamento ao mercado ilegal, mas também atua para defender a previsibilidade regulatória e frear propostas consideradas excessivas, como aumentos tributários desproporcionais.


O desafio é equilibrar o discurso de responsabilidade com os interesses comerciais das casas que representa — missão nem sempre bem recebida pela opinião pública, mas crucial para a credibilidade do setor.


ANJL – Associação Nacional de Jogos e Loterias


A ANJL agrega empresas que já possuem autorização de operação ou que estão em processo de legalização. Diferente do IBJR, que enfatiza a proteção ao jogador, a ANJL busca se consolidar como interlocutora institucional do mercado com os três poderes.


Entre suas pautas, estão a defesa da isonomia regulatória, o pagamento justo de impostos e o estímulo à formalização do setor como motor econômico — geração de empregos, atração de investimentos e segurança ao apostador.


A associação adota uma postura de “ponte”: fornece estudos e dados às autoridades, busca aproximar o Brasil de padrões internacionais e pressiona para que o ambiente concorrencial seja equilibrado, sem espaço para privilégios ou insegurança jurídica.



Instituto Jogo Legal


O Instituto Jogo Legal atua como think tank e fonte de dados sobre o setor. Seu foco é a produção de estudos que comparam o mercado legal versus o ilegal, sempre com ênfase no potencial de arrecadação e geração de empregos caso o Brasil atualize seu marco regulatório.


O IJL é uma das vozes mais ativas na denúncia do atraso histórico do país em relação a cassinos, bingos e jogo do bicho. Seus relatórios apontam que a proibição apenas fortalece a clandestinidade, enquanto um mercado regulado poderia movimentar mais de R$ 68 bilhões por ano e gerar centenas de milhares de postos de trabalho.


Além de dados econômicos, o instituto também fomenta debates sobre modelos internacionais de regulação e atua para manter o tema do marco regulatório dos jogos em evidência no Congresso.


ABRAJOGO – Associação Brasileira de iGaming e Apostas


A ABRAJOGO é uma entidade mais recente e inclusiva, que pretende representar tanto grandes operadoras quanto startups, fornecedores e profissionais independentes.


Seu diferencial é o foco em educação e inovação: a associação quer ser referência em capacitação do mercado, reunindo experiências nacionais e internacionais para fornecer insumos técnicos às autoridades e apoiar a construção de uma regulação equilibrada.


A ABRAJOGO aposta em uma abordagem integradora, defendendo a sustentabilidade do setor e a promoção de empregos, eventos esportivos e culturais. Em meio a disputas políticas entre grandes players, posiciona-se como espaço de colaboração transversal.



AMIG – Associação de Mulheres na Indústria do Gaming


A AMIG traz uma pauta inédita para o mercado de apostas: a equidade de gênero. Criada por seis mulheres do setor, a associação propõe transformar um ambiente historicamente dominado por homens em um espaço de liderança feminina, diversidade e reconhecimento profissional.


A missão da AMIG vai além da representatividade: busca construir redes de apoio, desafiar estereótipos e garantir que as novas gerações de mulheres tenham oportunidades de prosperar e liderar no setor de gaming e apostas.


SOS Jogador


O SOS Jogador é uma iniciativa independente criada em 2023 por Fred Azevedo. Sua atuação é direcionada à proteção do apostador e à prevenção da ludopatia.


A entidade oferece grupos de apoio gratuitos, atendimentos com psicólogos especializados e materiais educativos sobre riscos do jogo. Além do suporte direto ao jogador e familiares, o SOS se propõe a colaborar com políticas públicas, produção de dados e pesquisas científicas.


No ecossistema, cumpre o papel de contrapeso social — lembrando que, apesar do glamour da indústria, existe uma realidade de perdas e dependência que precisa ser enfrentada com responsabilidade.


Entidades e o papel delas no mercado de apostas


O conjunto de associações, institutos e iniciativas que atuam no Brasil mostra como o mercado de apostas está se estruturando de maneira plural. Cada entidade possui uma agenda específica — seja voltada à defesa de operadores, à proteção do apostador, à inclusão social ou à modernização regulatória.


O resultado é um ecossistema mais diverso e organizado, onde as entidades do mercado de apostas ajudam a equilibrar interesses públicos, privados e sociais. Esse diálogo contínuo será essencial para consolidar um setor transparente, sustentável e alinhado às expectativas da sociedade brasileira.


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© 2025 por Frederico de Azevedo Aranha

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